António Marujo
Tareke Brhane tinha 17 anos quando saiu do seu país, a Eritreia, um dos mais pobres do mundo. A ideia era chegar à Europa e começar vida nova.
O padre 112 do Mediterrâneo faz uma chamada de emergência pela Europa
abr
08
António Marujo
O “112 do Mediterrâneo” quer ser o 112 da Europa? “A União Europeia [UE] está a trair a Convenção de Genebra e os princípios fundamentais da sua instituição, está a dar carta branca à ditadura que se está a instaurar na Turquia.
“Negócio dos traficantes de refugiados é um negócio fabuloso”. A declaração de António Guterres foi feita, esta manhã, durante uma Conversa de Café, no café Arcada, em Fafe.
Fafe homenageou papel de Agenzia Habeshia na ajuda aos migrantes que chegam às fronteiras da Europa
abr
08
“A escolha deste tema pretende inquietar e questionar todos sobre qual o papel na ajuda aos refugiados que estão a fugir de um drama e homenagear aqueles que, como Mussie Zerai e Tarek Brhane, ajudam os refugiados”.
No segundo dia do Terra Justa, evento de causas e valores da humanidade, as enfermeiras paraquedistas que durante a guerra colonial prestaram auxílio aos soldados, no teatro de operações, foram homenageadas pelo seu trabalho, coragem e força.
“Sei que pago para encontrar a morte” - Tareke Brhane referiu-se, desta forma, esta manhã, ao sentimento dos milhares de homens e mulheres que, diariamente, tentam fugir de um país que é o deles, mas onde a guerra os fez desacreditar.
Um refugiado pode ser um rosto detrás desta cortina
abr
07
António Marujo
Uma promessa: detrás desta cortina, podemos ver o rosto de um refugiado. Levanta-se o pano e um espelho mostra a própria face. Um refugiado pode ser qualquer um de nós, é a mensagem que as iniciativas de rua do Terra Justa – Encontro Internacional de Causas e Valores da Humanidade, pretendem passar no centro de Fafe, desde terça-feira.
As Enfermeiras Paraquedistas Portuguesas são homenageadas no “Terra Justa”, deste ano. Para o Presidente da Câmara Municipal de Fafe, Raúl Cunha, num evento como o “Terra Justa” faz sentido homenagear o humanismo de mulheres que foram para a guerra, sem medo.
“A coisa mais difícil quando falamos de refugiados é a mudança de mentalidades”. Foi desta forma que, esta tarde, Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, se referiu a uma sociedade cada vez mais apreensiva, no que se refere à chegada de refugiados à Europa.